Para evitar que o novo coronavíus se espalhe entre os povos indígenas da Bahia, o Governo do Estado recomendou a adoção de medidas preventivas, entre elas a suspensão da circulação de pessoas com sintomas de gripe nas aldeias, bem como da visitação turística em seus territórios.
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Há também uma recomendação para que se evite a circulação entre os seguintes grupos nas aldeias: pessoas com mais de 60 anos, asmáticos, hipertensos, diabéticos ou com outras enfermidades que reduzam a capacidade do sistema imunológico, além de grávidas, lactantes e crianças nas aldeias.
Até a tarde desta segunda-feira, a Bahia confirmou 431 pacientes infectados pelo coronavírus, com dez mortes registradas.
A Coordenação de Políticas para os Povos Indígenas da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social da Bahia (SJDHDS) garante que está mantendo diálogo com as autoridades em saúde para preservar os povos indígenas.
A Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) enviou mais de 30 mil equipamentos de trabalho para os profissionais de saúde que trabalham nas aldeias, como luvas, máscaras cirúrgicas e aventais.
Tensão no sul do Estado
No município de Buararema, índios tupinambás levantaram uma barreira em duas rodovias que cortam o seu território, provocando reflexos na circulação de pessoas e mercadorias. Os indígenas alegam negligência do poder público em adotar medidas para diminuir a circulação de pessoas por causa do coronavírus.
A Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social da Bahia diz que acompanha a situação e defende que seja montada uma “barreira sanitária adequada, com profissionais capacitados, garantindo o direito à proteção que os tupinambás têm no seu território e, também, a circulação de pessoas e mercadorias na região”.
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