A Procuradoria-Geral da República (PGR) recorreu da decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que retirou da primeira instância a investigação sobre suposto caixa dois de R$ 5 milhões na campanha do senador José Serra (PSDB) em 2014. O caso corre risco de prescrever. A informação é do Estadão.
A peça foi apresentada na quarta (9) pela PGR e pede que o processo seja enviado de volta à Justiça Eleitoral de São Paulo. Na semana passada, Gilmar puxou a investigação para o Supremo ao reconhecer o foro privilegiado do tucano, alegando que as diligências estavam relacionadas a fatos que aconteceram depois das eleições e ligadas ao atual mandato do senador.
Serra foi alvo da Operação Paralelo 23, deflagrada no final de julho para aprofundar suspeitas de caixa dois de R$ 5 milhões à sua campanha ao Senado. As apurações se basearam na delação de Elon Gomes, que relatou repasses milionários ao tucano. O tucano teria recebido o valor em três parcelas – duas de R$ 1 milhão e outra de R$ 3 milhões. Os pagamentos foram mascarados por contratos de serviço que não foram prestados.
Com informações do Metro1