10% dos baianos deixaram de realizar atividades habituais por motivo de saúde em 2019

Em 2019, uma a cada dez pessoas na Bahia deixou de realizar suas atividades habituais, como ir ao trabalho ou à escola, em razão de problemas de saúde, segundo dados divulgados hoje (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No total, 1,407 milhão viveram essa situação, o que representa 9,5% da população. O porcentual é o maior dentre as 27 unidades da Federação, empatado com o de Sergipe. No Brasil como um todo, 8,1% da população deixaram de realizar suas tarefas habituais por problemas de saúde, nas duas semanas anteriores à entrevista da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS).

Na Bahia, o porcentual de mulheres que deixaram de realizar atividades habituais por motivos de saúde (11,7%, ou 910 mil) foi superior ao de homens na mesma situação (7,0% ou 497 mil). A proporção de pessoas afastadas por problemas de saúde foi maior também entre quem tinha de 40 a 59 anos (12,4%, maior percentual do país) ou 60 anos ou mais de idade (12,1%).
A necessidade de abrir mão de atividades por problema de saúde foi maior ainda entre as pessoas com menor nível de instrução.

Entre aqueles que não tinham instrução ou tinham até o ensino fundamental incompleto, 10,7% viveram essa situação em 2019, na Bahia. Não houve uma diferença marcante por cor ou raça nesse indicador, no estado: entre brancos, o percentual ficou em 10,8%; 9,3% entre pardos; e 9,0% entre pretos.

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