Um ano depois do maior desastre de vazamento de óleo do país, a Marinha do Brasil finalizou a primeira parte das investigações sem apontar culpados e sem revelar a origem exata do derramamento que atingiu o litoral de nove estados do Nordeste e dois do Sudeste.
No total, 130 municípios foram afetados.Segundo o inquérito, o petróleo foi derramado a uma distância de 700 quilômetros da costa brasileira e trafegou submerso por 40 dias.O relatório final da instituição foi encaminhado na segunda-feira (24) para a Polícia Federal (PF), que conduz o inquérito criminal.
De acordo com o diretor do Centro de Comunicação Social da Marinha, contra-almirante João Alberto de Araújo Lampert, a investigação confirmou que o óleo é de origem venezuelana, o que não significa que ele tenha sido lançado por navios ou empresas daquele país.
“ Nós estudamos algumas hipóteses, como por exemplo a exudação, que é o óleo que vem do solo, que é a saída do petróleo do subsolo marinho. Navios fantasmas, navios que não são fantasmas, naufrágios”, explica o porta-voz. Fonte: G1