Foi divulgado, nesta sexta-feira (8), o terceiro boletim com os resultados preliminares da pesquisa “Impactos da Covid-19 na Economia Criativa”, elaborada pelo Observatório da Economia Criativa da Bahia (OBEC-BA) sobre o mercado baiano. Esta edição apresenta percepções de 575 indivíduos e 350 organizações que responderam a pesquisa de 27 de março a 4 de maio deste ano.
Do total de participantes, 423 informaram a renda mensal. Deste universo, aproximadamente dois terços dos profissionais possuem renda de até três salários mínimos e a maioria atua majoritariamente nas áreas de produção (37%) e criação (35%).
Questionadas sobre o grau de impacto da pandemia em suas fontes de renda projetadas para o período de 15 de março a 30 de junho, 63% das 146 organizações que participaram da pesquisa apontaram a prestação de serviços como a fonte de receita mais impactada. Em seguida, os patrocínios públicos e privados, foram apontados por 49% das entidades.
O levantamento mostra ainda que 25% dos profissionais com vínculo empregatício estima um alto risco de impacto sobre seu salário em decorrência da pandemia. Segundo a pesquisa, as fontes de receita que mais serão afetadas até o fim do semestre são os contratos e prestação de serviços, apontado por 57% dos 259 participantes que se identificaram como autônomos ou trabalhadores por conta própria.
Ao todo, 73 organizações adotaram medidas que impactaram seus funcionários ou colaboradores, como redução da remuneração ou contrato com fornecedores. Já 52 realizaram demissões de funcionários ou suspenderam serviços terceirizados. Todos eles apontaram dificuldades na relação com fornecedores, seja na necessidade de renegociar dívidas ou até cancelar contratos. Até então, 252 colaboradores, incluindo contratados e estagiários, foram demitidos desde o início da pandemia. O boletim completo pode ser acessado online (clique aqui).
Fonte: Bahia Notícias