Após 30 anos na estrada, a banda Skank chegará ao fim – pelo menos, por enquanto. Foi o que confirmou o cantor Samuel Rosa em entrevista para a coluna de Mônica Bergamo. “É uma parada sem previsão de volta”, pontuou. Em 2020, o grupo vai viajar pelo Brasil com o show de “30 Anos”, classificada como uma “turnê de despedida”.
“Ainda tenho pretensão de voltar a tocar com o Skank. Vislumbro isso lá na frente. Só que de uma outra forma, em outra circunstância, em algum projeto pontual. Mas, nesse momento, para mim, a melhor forma de me surpreender e de surpreender as pessoas é fora do Skank”, explicou.
Na entrevista, revelou que a decisão do ponto final partiu, pois planeja se testar em novos ambientes, com outros parceiros. “Cara, são 30 anos tocando com as mesmas pessoas! Já fiz de tudo lá. Está na hora de brincar um pouco, sabe?”. Quando questionado se houve consenso na banda, diz que “seria melhor perguntar” aos outros integrantes: “Mas se uma pessoa quer sair, o que acontece? A convivência é por opção, não por contrato”.
Por fim, o músico ainda sugeriu que outros colegas que estão na estrada há tanto tempo fizessem o mesmo. “Eu poderia ser linchado pelo outros integrantes, mas se o Dinho [Ouro Preto, vocalista do Capital Inicial] e o Rogério [Flausino, vocalista do Jota Quest] estivessem na minha frente, eu sugeriria também para eles um voo solitário”.