A Defensoria Pública do Amazonas (DPE-AM) disse à GloboNews que havia 11 presos provisórios no grupo de 55 detentos mortos durante o massacre em quatro cadeias de Manaus, ocorrido entre domingo (26) e segunda-feira (27). Outros 16 já estavam condenados, e 28 eram reincidentes. O defensor geral Rafael Barbosa explicou que foi feita uma análise processual dos detentos mortos. “Os presos [que foram mortos em 2019] estavam, realmente, com os processos em dia, com andamento atualizado, a maioria com atestado de cumprimento de pena, indicativo de que só seriam liberados em 2022 [ou] 2023. Todavia, é claro que a gente também encontra presos provisórios e é uma preocupação, porque o preso provisório ainda não foi condenado, pode ser absolvido no final do processo e ele não deveria estar no mesmo lugar que os presos definitivos”, disse o defensor público.